Lei de proteção de dados: Banco Central busca se adaptar à nova lei, mas ainda tem dificuldades

Órgão possui base com 254 milhões de registros. Diariamente, entram na lista de 30 a 50 milhões de novos dados

Mesmo após a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) começar a vigorar, em setembro de 2020, o Banco Central ainda não conseguiu se adequar às novas exigências previstas para procedimentos internos de segurança. Na prática, se o órgão não conseguir pôr em prática as determinações, ainda poderão ocorrer vazamentos de dados pessoais e bancários dos cidadãos brasileiros. De acordo com relatório divulgado pelo BC, cerca de 35% dos itens que constam na lei, e que ainda não foram implementados na prática, poderiam impactar substancialmente a autarquia.
 
Além das perdas financeiras, as irregularidades poderiam acarretar problemas jurídicos de grande relevância ao órgão. No entanto, o documento não traz informações consolidadas sobre o número de ocorrências constatadas desde então, nem ao menos as áreas em que elas ocorreram. A base de dados do Banco Central possui aproximadamente 254 milhões de registros. Diariamente, são inseridos de 30 a 50 mil novas informações vindos da Receita Federal. Ao todo, são 254 milhões de registros.
 
Ao todo, o BC usou três escalas para medir os procedimentos a serem adotados e as fragilidades identificadas no processo de manipulação de dados, como o nível de impacto das falhas, o quanto elas são críticas e a urgência na implementação das medidas de correção.
 
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