Dados da Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostram que o residual da carteira de crédito tende a chegar ao maior ritmo de crescimento ao ano, desde agosto de 2013. Segundo a entidade, em 12 meses haverá um crescimento de 15,8% em janeiro. Esses números publicados mensalmente são importantes, pois são uma antecipação da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central.
 
O órgão, inclusive irá liberar os dados dia 25 de fevereiro. Em caso de confirmação dos números de Febraban, serão contabilizados oito meses seguidos de aceleração no saldo total. Para chegar a estes indicadores, a Febraban faz a somatória do consolidado dos principais bancos do Brasil, que chegam de 39% a 90% de todo o saldo do Sistema Financeiro Nacional.
 
“Sem acelerarmos o ritmo da vacinação, o crescimento continuará deprimido”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban. O executivo também afirma que os dados de janeiro e o ritmo atual de crescimento de crédito, tanto para empresas quanto para as pessoas físicas, são indicadores de que os bancos continuarão a ser uma ponte para a retomada e que oferta segue em ritmo importante neste início do ano, mesmo num contexto de novo recuo da atividade econômica.
 
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