Estudo mostra que os brasileiros ainda temem o uso de dados no open banking

Quase metade dos adultos brasileiros não confia totalmente na segurança do open banking. Isso é o que aponta uma pesquisa realizada pela TecBan e pelo instituto Ipsos com a participação de homens e mulheres de 18 a 59 anos. Segundo o estudo, 46% dos entrevistados temem o uso de seus dados financeiros nos serviços ligados ao open banking.
 

A pesquisa foi feita em junho deste ano e ouviu a opinião de mil brasileiros de todas as regiões do país, das classes A, B e C, com o objetivo de compreender a aceitação da população em relação ao open banking e também ao uso da tecnologia no mercado financeiro.
 

Entre as preocupações dos brasileiros em relação ao uso da tecnologia na vida financeira, 49% temem que seus dados sejam acessados por criminosos, 46% se preocupam com a forma como os dados serão utilizados e 43% sentem receio em relação à perda do anonimato dos dados. Outros 40% também citaram preocupação com a falta de proteção dos dados e 35% disseram ter receio sobre quem terá acesso às informações.
 

Na questão do "prazer" em compartilhar informações financeiras a provedores terceiros para utilizar serviços ligados ao open banking, 40% dos entrevistados responderam de forma positiva. 
 

A pesquisa também quis saber qual o nível de confiança dos brasileiros em relação aos bancos para o uso de serviços ligados ao open banking. 73% dos entrevistados disseram que confiariam em um "banco estabelecido", 46% confiariam em um "banco mais novo" e apenas 4% em "uma nova fintech".
 

O open banking deve iniciar a sua segunda fase no país a partir de 13 de agosto. Nesta etapa, as instituições financeiras poderão começar a compartilhar dados do cliente, desde que haja consentimento. 
 

A expectativa é que essa nova fase permita o surgimento de serviços financeiros inovadores, novos aplicativos e impulsione o aumento da concorrência entre os bancos.

 
 
 
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