Modalidade de fintech intermedia transações de crédito entre pessoas físicas

Muito recorrente em países como Inglaterra e EUA, as fintechs que fazem o encontro entre as pessoas que querem emprestar dinheiro e quem procura crédito sem o intermédio de bancos foram autorizadas a funcionar por aqui em 2019. A empresa Bulla foi a primeira a começar a trabalhar nessa formato e encabeça a lista das Sociedades de Empréstimos entre pessoas físicas (SEPs). Desde então, os seus resultados já são visíveis e animadores. De janeiro a agosto deste ano, a fintech intermediou R$ 5 milhões de empréstimos, ante R$ 1,5 milhão no ano inteiro de 2020. Com juros menores do que os cobrados pelos bancos, Marcelo Villela, CEO da startup, vê muitas oportunidades nesse novo modelo de crédito que batizou de "comunidade financeira". "Estamos criando a XP do crédito".
 
Essa “sociedade” funciona por meio de algoritmos e uma lógica de crédito. Os juros mensais variam entre 1,5% e 5%. A pessoa tem que solicitar sempre valores redondos (Ex.: R$ 2 mil, R$ 3 mil e R$ 4 mil). Já o investidor que quer emprestar escolhe um tomador e assim se formaliza o contrato. Hoje, o valor de comissão é de 6%.
 
O perfil de pessoa que demanda o serviço, em sua maioria, é oriunda das classes C e D, predominantemente empreendedor autônomo. Já entre os que emprestam dinheiro, cerca de 50% são recém-aposentados que já formaram um patrimônio, querem mantê-lo e, de quebra, conquistar um complemento na renda. Uma das regras é não poder emprestar mais do que R$ 15 mil por CPF.
 
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